As peças produzidas em Carmo do Cajuru estão ganhando espaço em exposições fora de Minas Gerais. O trabalho é feito pelo artesão Flávio Nogueira. Obras de arte em Carmo do Cajuru
Reprodução/TV Integração
Bambu, cipó, raízes e até madeira. Esses elementos da natureza nas mãos do artesão Flávio Nogueira são transformados em peças sacras e obras de arte valiosas. O trabalho demorado e bastante minucioso é feito em Carmo do Cajuru, mas tem ganhado espaço em exposições fora de Minas.
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Flávio deixou o trabalho como marceneiro e há 20 anos se dedica na criação de obras de arte. O que começou com hobby, hoje é o ganha pão do mineiro.
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Todo material que chega ao ateliê é usado para confecção de uma peça. A princípio, a obra-prima para criação dos trabalhos eram restos de madeiras vindo do polo moveleiro, que é o carro chefe da economia do município.
Mas, o olhar de Flávio mudou quando ele encontrou na natureza materiais que poderiam ser utilizados de outra forma.
“Quando montei o ateliê me despertou a natureza, as formas dos ‘toquinhos’, de raízes de podas, o próprio cipó, que é uma erva daninha na natureza. Acrescentei esses materiais que tem formas, desenhos e cores diferentes, que traz uma ar diferente para as peças”, conta o artesão.
O processo de cada peça é feito manualmente e pode levar semanas para ficar pronto. Entre os trabalhos, as mandalas e as móveis que chamam a atenção pelo detalhes naturais que criam desenhos únicos.
“Depois da montagem que é a parte rústica da lixa, do corte, tem a parte do acabamento com o verniz que mostra o natural da madeira. Não faço desenho, aproveito a forma que vem da natureza abstrata e a cor que vem da natureza”, explica Flávio.
Conheça o artesão que faz mandalas de madeira em Carmo do Cajuru
Arte Sacra
Entre a diversidade de peças, então as inspiradas na arte sacra. O artesão conta que para a criação destas peças ele combina as cores da madeiras com uma técnica de efeito 3D para que a mesma tenha detalhes próximos a realidade.
“Esse efeito 3D impacta com o cliente. O pessoal gosta muito dessa forma, e a peça fica com um movimento”, completa.
O trabalho agrada até mesmo quem trabalha no segmento de arquitetura, como é o caso da Daniela Neves.
“Por se tratar de polo moveleiro é muito interessante ter esse reaproveitamento da madeira. Além disso, a pessoa que vem comprar um móvel em Cajuru, as vezes, acaba levando também o elemento de decoração”, finaliza.
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Bambu, raízes e madeira: artesão usa elementos da natureza para dar vida a peças sacras e obras de arte em MG
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