Capacetes, coletes salva-vidas e estudos geológicos: veja as novas regras para acesso aos cânions de Capitólio, MG

Decreto publicado no dia 14 de dezembro flexibiliza algumas medidas tomadas após o desabamento da rocha, que atingiu uma lancha e matou dez pessoas no Lago de Furnas em janeiro de 2022. Lago de Furnas, em Capitólio
Cristiano Machado/Imprensa MG
Entrou em vigor em Capitólio na última quinta-feira (14) um novo decreto que regulamenta o acesso aos cânions e flexibiliza algumas medidas de segurança impostas desde a queda do paredão que atingiu uma lancha e matou dez pessoas em janeiro de 2022.
O prefeito Cristiano Gerardão (PP) atribuiu as flexibilizações aos bons resultados dos estudos geológicos que estão sendo feito nos cânions desde março do ano passado. Veja o vídeo acima.
Apesar disso, a Prefeitura afirma que as medidas de segurança impostas pela Marinha devem continuar sendo seguidas.
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Uso de capacetes e estudos geológicos: veja quais as novas regras para acesso aos Cânions
O que muda?
Agora, o uso de capacete de proteção durante todo passeio pelo Lago de Furnas é facultativo, assim como o uso de coletes salva-vidas.
Em caso de chuvas ou verificação de algum tipo de deslocamento, ou movimentação de blocos rochosos, ou de solo, os passeios poderão ser interrompidos em qualquer ponto dentro do atrativo.
Outra medida de flexibilização é quanto o prazo das avaliações geológicas nos cânions. De 19 de dezembro de 2023 até 31 de março de 2024, a análise deverá ser realizada dia sim dia não.
Após esse prazo, a avaliação deverá ser realizada de forma quinzenal no período de estiagem (entre abril e setembro) e semanal no período chuvoso (entre outubro e março), com a continuidade de elaboração de relatórios mensais.
Conforme o decreto, a periodicidade do monitoramento poderá ser feito diariamente em caso de acidentes e/ou incidentes de alta significância, como, por exemplo, movimentos de grandes massas de solo e rocha, tombamento, queda ou desplacamento de blocos de grande magnitude.
Nestes casos, os cânions serão fechados até a liberação pelo responsável técnico pelo monitoramento e a Prefeitura.
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