Começam obras do gasoduto que vai beneficiar Divinópolis, Itaúna e mais cidades de MG


O investimento na ampliação do Sistema de Distribuição de Gás Natural (SDGN) da Gasmig no estado é calculado em mais de R$ 800 milhões. Evento de lançamento das obras ocorreu em Juatuba, na Região Metropolitana de BH. Lançamento das obras do gasoduto que vai beneficiar cidades do Centro-Oeste
Valquíria Sousa/Tv Integração
Tiveram início nesta segunda-feira (4) as obras do “Gasoduto Centro-Oeste”, que vai beneficiar cidades da região, incluindo Divinópolis e Itaúna. O evento de lançamento dos trabalhos contou com a participação do governador Romeu Zema (Novo) em Juatuba, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
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Além de Divinópolis e Itaúna, a estrutura também vai passar por Betim, Igarapé, Juatuba, Mateus Leme, São Joaquim de Bicas e Sarzedo.
O investimento na ampliação do Sistema de Distribuição de Gás Natural (SDGN) da Gasmig no estado é calculado em mais de R$ 800 milhões, com potencial para gerar mais de 15 mil novos postos de trabalho diretos e indiretos em Minas.
“É um gasoduto de 300 quilômetros ao todo. Uma obra que tem previsão de duração de dois anos, portanto, no início de 2026 o gás natural vai estar chegando em Divinópolis e região”, destacou Gilberto Valle, presidente da Gasmig.
A chegada do gás natural às oito cidades representa um grande potencial de geração de riquezas para a economia mineira. Isso devido à importância das indústrias locais, principalmente, em áreas como metalurgia e siderurgia, o que deve contribuir significativamente para elevar o consumo do combustível na região.
“Este projeto contribui enormemente para o desenvolvimento da região, que está crescendo muito, e com essa fonte de energia vai ter condição de crescer ainda mais. Para mim, é muito bom ver que estamos dando mais um passo para o desenvolvimento do estado. Eu não acredito em milagres; acredito em ações conscientes como essa”, afirmou o governador Romeu Zema.
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Magnitude
O Gasoduto Centro-Oeste é o maior projeto de expansão no segmento desde 2010. Sua construção vai permitir um aumento de cerca de 300 quilômetros de extensão em linhas do sistema, um acréscimo superior a 23% da malha atual da companhia. O potencial de consumo do projeto é em torno de 230 mil metros cúbicos por dia, com captação estimada em 1 mil novos clientes industriais e comerciais.
Os gasodutos serão testados e gaseificados por etapas, possibilitando que o início dos atendimentos aos municípios aconteça antes da conclusão de 100% das obras. Ou seja, na prática, à medida que os trechos forem concluídos, os municípios já poderão se beneficiar do acesso ao insumo.
“Esses investimentos vão trazer uma energia mais limpa e mais barata para consumidores e indústrias da região. Além disso, o gasoduto vai aumentar muito o potencial de atração de investimentos, pois as indústrias, metalúrgicas, siderúrgicas que fazem uso de eletricidade poderão avaliar se vale a pena ou não usar o gás” explicou o governador.
A implantação do Gasoduto Centro-Oeste começou pela construção da Linha Tronco, dividida em dois lotes de execução simultânea. Em um primeiro momento, haverá frentes de serviço nos municípios de Betim, Mateus Leme e Divinópolis.
“No Brasil, apenas 13% da população utilizam o gás natural como matriz energética. Mas, em Minas, estamos ampliando esta utilização – e temos grandes oportunidades no segmento. Por isso, a Gasmig pretende investir, até 2032, cerca de R$ 5,2 bilhões”, ressalta o presidente da companhia, Gilberto Valle Moura Filho.
A construção do Gasoduto Centro-Oeste, continua o gestor, “vai atender, a princípio, a oito municípios. Contudo, foi dimensionado possibilitando uma expansão futura do Sistema de Distribuição de Gás para o Triângulo Mineiro. Temos a certeza de que estamos no caminho certo e queremos oferecer, aos mineiros, uma matriz energética mais prática, mais segura e mais sustentável”, completou o presidente da Gasmig.
No caso da Linha Tronco, segmento principal que conectará as demais vias, o material dos fornecedores já foi recebido, quase 90% dos processos de desapropriação de terras estão concluídos e os contratos de uso e ocupação de rodovias foram assinados. As obras da linha têm duração estimada de 18 meses.
Já para as Linhas Laterais, a expectativa é a de que as intervenções se iniciem no segundo semestre deste ano, uma vez que as desapropriações e assinaturas de contratos de uso e ocupação de rodovias se encontram em fase final de processamento. Para essas linhas, já foram concluídas: a aquisição de materiais; e a contratação de serviços de empresas terceirizadas. O edital foi publicado em janeiro deste ano.
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