Em votação, Câmara de Divinópolis rejeita cassação de Eduardo Print Júnior e Rodrigo Kaboja


Votações foram realizadas no Plenário da Câmara após a leitura do relatório final da Comissão Processante. Print e Kaboja, no entanto, seguem afastados do cargo de vereador por decisão judicial. Câmara de Divinópolis rejeitou pedido de cassação de Eduardo Print Júnior (PSDB) e Rodrigo Kaboja (PSD)
Câmara de Divinópolis/Divulgação/Montagem g1
Após leitura do relatório final da Comissão Processante, a Câmara de Divinópolis rejeitou o pedido de cassação de Eduardo Print Júnior (PSDB) e Rodrigo Kaboja (PSD). As votações foram realizadas na tarde desta segunda-feira (4).
Print e Kaboja, no entanto, seguem afastados do cargo de vereador por decisão judicial. Investigados na Operação “Gola Alva”, os dois foram denunciados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por corrupção passiva.
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Da comissão instaurada até o resultado da votação
A denúncia de suposta infração política-administrativa, que pedia a cassação de Eduardo Print Júnior e Rodrigo Kaboja, foi feita pelo advogado Eduardo Augusto Silva Teixeira e pelo ex-vereador Elton Tavares.
A denúncia foi lida no plenário no dia 21 de novembro de 2023 e foi acatada por 16 votos favoráveis. Após a aprovação da admissibilidade da denúncia, o presidente da Câmara, Israel da Farmácia, determinou o sorteio de três nomes para a formação da Comissão Processante, que ficou definida com Edsom Sousa (membro), Ney Burguer (presidente) e Zé Braz (relator).
No dia 29 de janeiro, amparados pela Procuradoria da Câmara Municipal, os três integrantes da Comissão Processante votaram por unanimidade pelo prosseguimento da investigação.
No dia 31 de janeiro, a Comissão Processante iniciou as oitivas. Em dias distintos, foram ouvidas as testemunhas da acusação e, depois, as testemunhas da defesa.
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Na última sexta-feira (1º), o relatório final da Comissão Processante foi publicado no site da Câmara Municipal. Na conclusão do relatório, membros da comissão reconheceram a prática de infração de natureza político-administrativa por parte de Print e Kaboja, cabendo ao Plenário da Câmara a deliberação pela responsabilização ou não dos dois acusados.
Na sessão desta segunda-feira, o advogado Daniel Cortês, representante da defesa de Kaboja, usou a tribuna para fazer a defesa do vereador do parlamentar. Print também usou a tribuna para fazer a sua defesa.
Durante a sessão de julgamento, 16 parlamentares estiveram presentes em plenário participando da votação que definiu pelo arquivamento da cassação de Print e Kaboja. Para seguir com o processo de cassação dos parlamentares era necessário maioria qualificada (total de 12 votos).
Com os resultados, a denúncia foi arquivada.
Ao final da votação, Eduardo Print Júnior, que estava emocionado, celebrou o resultado.
“Foi feita justiça. A justiça pode tardar, mas nunca vai falhar”, declarou Print.
“Foi uma briga contra todo mundo, mas no final ficou provado que o Kaboja não é corrupto e merece continuar como vereador”, disse Daniel Cortês, advogado de defesa de Rodrigo Kaboja.
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