Biomédica Lorena Marcondes tem prisão preventiva convertida em domiciliar após ser internada; entenda


Mandado de prisão foi cumprido na quinta-feira (9), mas Lorena passou mal e teve que fazer cirurgia. Diante disso, o advogado da biomédica pediu substituição de prisão, que foi aceito pelo TJMG. Biomédica Lorena Marcondes
Reprodução/Instagram
O pedido de prisão preventiva da biomédica Lorena Marcondes, indiciada pela morte de Íris Martins após uma lipoaspiração feita em 8 de maio de 2023 em Divinópolis, foi convertido em prisão domiciliar.
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O novo pedido de prisão feito à justiça pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) foi cumprido na quinta-feira (9), em Nova Lima.
Durante o cumprimento, Lorena passou mal, foi levada ao hospital onde teve o diagnóstico de hérnia inguinal encarcerada e passou por cirurgia.
Diante disso, o advogado da biomédica, Tiago Lenoir, pediu a substituição de prisão, que foi aceita pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Tiago informou ao g1 nesta sexta-feira (10), que Lorena já está em casa e se recupera da cirurgia.
Entretanto, a biomédica terá que seguir as seguintes medidas cautelares impostas pela Justiça:
manter o endereço atualizado e comparecer a todos os atos da fase judicial;
não exercer atividade profissional como biomédica ou fazer qualquer espécie de procedimento estético;
não entrar em contato com as partes e testemunhas dos autos;
não acessar as redes sociais.
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Entenda o caso
No dia 8 de maio de 2023, a paciente Íris Martins passou mal ao ser submetida a uma lipoaspiração no consultório de Lorena Marcondes;
Ainda no dia 8 de maio, a clínica onde a paciente passou mal durante procedimento estético foi interditada pela Vigilância Sanitária de Divinópolis;
Na noite do dia 8 maio, internada em estado grave, Íris não resistiu e morreu no hospital;
Lorena Marcondes foi presa preventivamente e levada para o Presídio Floramar;
Lorena Marcondes passa ser alvo de investigação do Conselho de Biomedicina;
A Polícia Civil concedeu a primeira entrevista coletiva, onde informou que a biomédica cometeu homicídio doloso e fez exercício ilegal da profissão;
Íris Martins foi sepultada no dia 9 de maio;
Após cumprir 15 dias no Presídio Floramar, a biomédica é liberada e passa cumprir prisão domiciliar;
Cinco meses depois do crime, a Polícia Civil indiciou Lorena por homicídio doloso;
No dia 22 de março, após descumprir medidas cautelares impostas ao regime de prisão domiciliar, Lorena é novamente presa e levada para o Presídio de Vespasiano;
Lorena foi transferida de Vespasiano para o Presídio Floramar, em Divinópolis, no dia 3 de abril;
Lorena é solta do Presídio Floramar no dia 2 de maio.
Lorena é presa pela terceira vez em Nova Lima, no dia 9 de maio.
Lorena tem a prisão preventiva convertida em prisão domiciliar.
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