Paixão sobre rodas: conheça o clube criado no Centro-Oeste de Minas que reúne amantes de Fusca


Nascido em uma simples viagem, Divino Fusca Clube reúne mais de 300 pessoas em quatro anos de existência. “Fusca, a máquina de fazer amigos” diz criador de clube em Divinópolis que apaixonados no carro
Divino Fusca Clube / Divulgação
A religião e o amor por Fuscas uniram apaixonados pelo veículo em um clube criado em Divinópolis há quatro anos. A história do Divino Fusca Clube começou em uma simples viagem entre amigos para a Aparecida do Norte (SP).
Em novembro de 2020, Elcidir Leite Soares, mais conhecido como “Seu Didi”, e um amigo decidiram viajar para Aparecida com seus fuscas. Mas eles não imaginavam que essa viagem daria origem a um grupo tão especial.
Com tudo pronto para a viagem, outro conhecido com um Fusca pediu para se juntar a eles e levar mais amigos de Itaúna. Assim, a notícia se espalhou e a quantidade de Fuscas aumentou.
Alguns integrantes comemorando os três anos de fundação do Divino Fusca Clube
Divino Fusca Clube / Divulgação
No dia 28 de novembro de 2020, oito carros saíram do Centro-Oeste de Minas rumo a Aparecida do Norte (SP), marcando o início do Divino Fusca Clube, inicialmente chamado de “Viagem à Aparecida”.
“Fomos no sábado cedo e voltamos no domingo. Na volta, o grupo ainda se chamava ‘Viagem à Aparecida’. O pessoal gostou tanto que fomos filmando e tirando fotos. Disseram: ‘Didi, não acaba com o grupo, vamos mantê-lo’. Então eu disse ‘tudo bem, mas vou trocar o nome para homenagear Divinópolis. E assim nasceu o Divino Fusca Clube”, finalizou Didi.
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“Fusca, a máquina de fazer amigos” diz criador de clube em Divinópolis que apaixonados no carro
Divino Fusca Clube / Divulgação
Em quatro anos de existência, o grupo conta com mais de 300 pessoas de diversas cidades da região e até de outros países, como Colômbia, Estados Unidos e Inglaterra.
Uma dessas pessoas é Zélia Mendes, que se apaixonou pelo carro quando ficou grávida de seu filho há 25 anos. Ela comprou seu “Azulzinho” para facilitar a locomoção com um filho pequeno.
Mal sabia ela que o veículo se tornaria sua grande paixão, transmitida de mãe para filho.
“Comprei quando fiquei grávida em 1998, porque, como mãe solo, precisava me virar. Precisava dele para me deslocar e transportar meu filho, Lucas, nas consultas. No dia a dia, não podia andar de ônibus, os recursos eram poucos, então eu precisava de um carro”, explicou Zélia.
Zélia Mendes integrante do Divino Fusca Clube, com o seu fusca
Zélia Mendes / Divulgação
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