Lídia Jordão fala em responsabilidade fiscal, valorização do servidor público e instalação de hemocentro e UTI neonatal em Araxá

Candidata do PRD à Prefeitura de Araxá foi a quinta a participar da série de entrevistas do MG1. Lídia Jordão foi a quinta a participar da série de entrevistas do MG1.
Michelle Pereira/TV Integração
A candidata à Prefeitura de Araxá pelo PRD, Lídia Jordão, disse nesta sexta-feira (27) ao MG1 que a meta é ter responsabilidade fiscal com o orçamento da cidade.
“A gestão pública, desde 2001, tem um virada de chave quando se fala em responsabilidade fiscal. Dentro desse aspecto é muito importante a todo gestor que assume, que promova imediatamente a verificação da situação financeira do município para que coloque em evidência o orçamento que ele pretende realizar. Pretendemos analisar como estão hoje as contas da Prefeitura, verificar o que está sendo feito adequadamente e a transparência que precisa ser dada à população”, disse.
Na entrevista, a candidata também falou em valorização do servidor público, fomento do turismo com uma nova rodoviária e melhorias no aeroporto. Na saúde, ela falou sobre tratativas de instalação de um hemocentro na cidade e construção de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e pediátrica.
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Lídia foi a quinta candidata a participar de uma série de entrevistas do MG1 com os postulantes ao Executivo de Divinópolis e Araxá.
A ordem das entrevistas foi definida em sorteio em acordo com representantes de todos os candidatos.
De 23 a 28 de setembro, a apresentadora do MG1, Ana Tereza Arruda, entrevista os candidatos na seguinte ordem:
segunda-feira (23): Laiz Soares (PSD)
terça-feira (24): Gleidson Azevedo (Novo)
quarta-feira (25): Dr. Zidane (Republicanos)
quinta-feira (26): Eduardo Maia (PV)
sexta-feira (27): Lídia Jordão (PRD)
sábado (28): Robson Magela (Cidadania)
O MG1 começa às 11h45, e durante 15 minutos os candidatos poderão responder perguntas e apresentar as propostas de seus planos de governo sobre temas importantes, como: saúde, educação, segurança, transporte público e habitação.
As entrevistas ficarão disponíveis na íntegra no Globoplay.
Serviço público
Durante a entrevista, a candidata falou que valorizará os servidores públicos municipais, retomando direitos adquiridos pelos trabalhadores e que foram perdidos.
“Observamos uma dificuldade grande com relação à valorização dos nossos servidores. Houve um excesso benefícios a servidores comissionados, que prejudicou os efetivos e aqueles contratados por prazo determinado. Precisamos adequar, rever planos de carreira. Precisamos retomar benefícios que eram oferecidos aos servidores, precisamos, por exemplo, retomar a alimentação aos trabalhadores que não conseguem ir para suas casas. Precisamos resgatar a condição de direito adquirido que o servidor perdeu por falta de gestão nas contas. E precisamos trabalhar para a capacitação e valorização dos servidores”.
Turismo
Como propostas para o aquecimento do turismo, Jordão falou sobre a necessidade de um novo terminar rodoviário e melhorias no aeroporto da cidade. Além disso, disse que pretende elaborar um calendário cultural e turístico para atrair turistas.
“A própria receita do Município, que hoje ultrapassa R$ 700 milhões ao ano, nos dá a garantia de atingimento do recurso para a rodoviária, mas podemos também ir atrás de recursos federais. Dentro do turismo não podemos pensar somente na rodoviária, precisamos pensar no aeroporto, que precisa de melhorias estruturais para poder voltar a ter voos noturnos, por exemplo. Precisamos recolocar a cidade à condição de polo turístico, nós perdemos o ICMS turístico, são 513 municípios foram beneficiados e Araxá não está na lista. Precisamos colocar a cidade no calendário de eventos local, estadual, nacional e internacional. Para isso, precisamos resgatar os nossos órgãos turísticos, que foram deixados de lado e não temos programas específicos de melhoria do setor turístico.”
Saneamento
Para o setor, a candidata afirmou que pretende revisar o contrato firmado com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Ela criticou o valor da tarifa atual e não descartou o rompimento do acordo atual.
“O Marco Regulatório, que se instalou em 2019, nos deu alternativas de revisão de contrato com a Copasa e nos deu a opção de fazer a gestão pública ou contratação de outra empresa. Precisamos pensar na população em questão aos valores, que são excessivos. Os moradores pagam caro pela água e pelo esgoto. Precisamos de opções para o problema de abastecimento, pois muitos bairros ficam até cinco dias sem água. Precisamos pensar em como fazer e melhorar a prestação de serviço para a comunidade”.
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